Carl Hart: Racismo e a Proibição de Drogas nos EUA

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Carl Hart explica que as políticas de proibição de drogas nos Estados Unidos foram inicialmente motivadas por racismo e classismo, e não por considerações farmacológicas. Ele cita que a primeira lei federal sobre drogas foi aprovada em 1914, impulsionada por argumentos racistas, como um artigo do New York Times que afirmava que a cocaína tornava os negros super-humanos e mais perigosos.

Argumentos semelhantes foram usados contra chineses em relação aos opioides e contra mexicanos em relação à cannabis, para justificar as leis antidrogas. Essas leis continuam a subjugando não apenas negros e mexicanos, mas também brancos pobres, causando devastação não pelas drogas em si, mas pela aplicação dessas leis.

Hart sugere que a venda e uso de drogas sejam regulamentados de forma semelhante ao tabaco e álcool, criando empregos, gerando lucros e corrigindo os danos das políticas atuais. Ele argumenta que essa abordagem estaria alinhada com os princípios de liberdade garantidos pela Constituição.

Psicólogo e professor, Carl Hart é um dos mais reconhecidos e instigantes neurocientistas da atualidade. Um dos primeiros professores de ciências afro-americanos permanentes na Universidade de Columbia, foi agraciado com os prêmios Presidencial de Ensino de Excelência e PEN / EO Wilson de Escrita em Ciências Literárias. É autor de Um preço muito alto e Drogas para adultos.

Suas pesquisas o levaram a tratar dos possíveis benefícios do uso responsável por adultos, e ele argumenta que o maior dano das drogas decorre de sua ilegalidade. Seu livro mais recente, publicado no Brasil em 2021, é Drogas para adultos. Seu texto destaca como resolveu não se calar frente à ideologia moralista e punitiva que cerca o tema das drogas. Para ele, muitos pesquisadores atuam sob o manto do preconceito quando o assunto é o uso de drogas e, desta forma, impedem a adoção de novos tratamentos e políticas humanas mais saudáveis.

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