Um dos maiores pensadores contemporâneos – considerado o “pai” do pensamento complexo – o professor francês Edgar Morin seguidamente utilizou-se da Teoria da Complexidade para compreender o surgimento e a evolução da democracia ao longo da História – que define como uma “jornada do improvável”.
Para Morin, para termos uma visão mais clara do que é a democracia, precisamos adotar uma perspectiva de natureza complexa, relacionando vários pontos como, por exemplo, as conjunturas sociais, políticas e culturais (entre outros), além do tempo e espaço na História.
Da Grécia Antiga até a Revolução Francesa, a ideia de democracia mudou muitas vezes e nunca foi uma ideia universal como é até hoje. Por muitos anos a democracia teve eclipses, fraquezas e algumas vezes não durava muitos anos – como, por exemplo, na própria Grécia, onde surgiu.
Edgar Morin defende a ideia de uma educação para a democracia, e aconselha que coloquemos sempre em prática valores democráticos em nosso dia a dia, além de defendê-la contra eventuais ameaças e ensinar seus princípios nas escolas (em todos os níveis), para qualificar a ideia de cidadania e posicionamentos políticos-sociais.
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