Educação para o Futuro ou Poderemos Competir com os Algoritmos?
Pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra, apontam que os algoritimos e a inteligência artificial poderão extinguir dois bilhões de postos de trabalho até 2030. Com o tema “Educação para o Futuro ou Poderemos Competir com os Algoritmos?“, a professora Claudia Costin, presidente do Instituto Singularidades e integrante do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, fará uma palestra gratuita presencial e com transmissão ao vivo nesta sexta-feira, dia 19, às 10h na Sala Alfredo Bosi, rua praça do Relógio, 109, na Cidade Univeristária, em São Paulo.
Claudia Costin vai abordar as pesquisas que desenvolveu sobre o que países com bons sistemas educacionais vêm fazendo para preparar seus cidadãos para essa nova realidade. Segundo ela, estes países estão buscando promover a resolução colaborativa e criativa de problemas e enfatizando o pensamento crítico e sistêmico, usando, por exemplo, a produção textual para processar o pensamento e a gamificação.
Claudia Constin destaca que as escolas precisam ensinar cada vez mais a pensar, ao invés de despejar conteúdo na cabeça dos alunos, no que Paulo Freire já corretamente criticava, chamando de educação bancária, em que o professor deposita conhecimento ou conteúdos na cabeça dos alunos. Ela ressalta que as escolas precisaram ensinar o aluno a “aprender a aprender”, como preconiza o educador francês Jacques Delors.
Nesta transformação, destaca a presidente do Singularidades, o uso da gamificação no processo educacional pode ser feito aproveitando o melhor da tecnologia para instigar as estudantes a pensar.
A mediação da palestra estará a cargo do professor Virgílio Almeida, da Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em informática pela PUC-RJ e doutor em Ciências da Computação pela universidade de Vanderbilt (EUA).
Mais informações em http://www.iea.usp.br/eventos/educacao-poderemos-competir-algoritmos