Gabriela Izar, doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP
Minha estória é a seguinte: ingressei no doutorado da USP em 2011, com muita gana de fazer minha pesquisa sobre um arquiteto americano super importante para a Teoria da Arquitetura. Uma tese sobre pensar o espaço por meio de diagramas.
Naquele momento, eu não tinha orientador, mas fui resgatada por um grande professor filósofo chamado Luiz Munari. Concluímos a pesquisa e sugeri a ele inscrevermos a tese no Prêmio ANPARQ. Ele achou divertido e lá fomos. Levamos o prêmio de melhor tese de Arquitetura defendida em 2015.
Sou professora, mas no momento não leciono e também não sei se voltarei. Mas a tese abriu meu pensamento sobre o fazer e ensinar Arquitetura, sobre o papel da teoria, sobre o processo de pensar que a arquitetura promove, e é único.
Amo minha profissão, sou feliz pelo reconhecimento da tese, principalmente porque ninguém me conhecia, não é? Assim é melhor.
Gosto de ter tido uma estória com a USP que infelizmente não evoluiu em um pós-doutorado, mas é o que temos pra hoje e parabéns pela ideia da homenagem!