No Instituto Singularidades, com cursos de formação de professores, o estágio obrigatório começa já no primeiro semestre de aulas. “Tradicionalmente, o estágio sempre acontecia na segunda metade do curso. A nossa proposta inverte a lógica, porque temos o entendimento que ter a prática junto com a teoria faz com que o aluno tenha uma visão diferente do que está aprendendo na classe”, afirma Cristina Barelli, coordenadora de pedagogia.
Para colocar os universitários para estagiar tão cedo de forma proveitosa, há um convênio com a rede de educação municipal de São Paulo para receber os futuros professores. O docente que recebe um estagiário passa por uma formação prévia. “O estágio aproxima o ensino superior do mundo real do trabalho. O estágio não pode ser apartado do currículo”, afirma.
Depois de passar pelo estágio obrigatório, o estudante de pedagogia Marcelo Manoel, 32, já está no seu segundo estágio opcional. Ele acredita que a prática durante a faculdade está deixando-o mais preparado. “Para estar em sala de aula, tem que se calejar. Não temos respostas prontas, mil coisas podem acontecer, mas as experiências do estágio nos ajudam a lidar melhor com as situações”, diz.