A hora é agora! Por uma consciência antirracista
Na década de 90, a atriz Taís Araújo foi criticada pelo diretor Walcyr Carrasco por se recusar a fazer cena de sexo na novela “Xica da Silva” na qual fazia o papel da personagem. A atriz declarou na época, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que queria mostrar a Xica da Silva guerreira e política, e não o aspecto erótico.
Passados um quarto de século e no Dia da Abolição da Escravatura, boas notícias comprovam o avanço da consciência (e da urgência) de uma educação antirracista nas escolas e em toda a sociedade.
Aqui estão algumas das iniciativas feitas pelas escolas em prol da consciência antirracista.
1 – Compromisso Antirracista do Instituto Singularidades – Projeto conta com três pilares iniciais: Fundo de Bolsas para Equidade Racial; Programa de Formação Antirracista e Política de Desenvolvimento Institucional Antirracista.
2 – Bolsa integral para alunos negros no Colégio Equipe
3 – Colégio Equipe faz parcerias com a Universidade Zumbi dos Palmares, instituição de ensino superior que promove a inclusão da pessoa negra e/ou de baixa; e com a Ação Educativa, associação civil que atua nos campos da educação e da juventude, na perspectiva dos direitos humanos. Com a Zumbi, o colégio assinou um Termo de Cooperação Técnica para o desenvolvimento de projetos que tenham como finalidade promover ações educacionais e culturais pautadas na diversidade étnico-racial e na perspectiva da construção e afirmação de uma prática formativa antirracista. Com a Ação Educativa, está sendo elaborado um relatório de percepção étnico-raciais da escola com propostas de aprimoramento das práticas de uma educação antirracista. Equipe também fundou o movimento “Comissão Antirracista Equipe”, com a participação de alunas, pais, professoras e funcionárias.
*O movimento antirracista discutido nas salas de aula de escolas e faculdades*
*A importância da educação antirracista nas escolas particulares dos brancos*
3- Escola Nossa Senhora das Graças, o Gracinha criou o movimento “Gracinha Antirracismo” com a participação de mães, pais, professoras e funcionárias. Objetivo é o letramento racial da comunidade escolar. O movimento possui três frentes de atuação:
– Sensibilização e letramento racial da comunidade do Gracinha;
– Revisão curricular trazendo, ainda mais, essa pauta para as discussões cotidianas;
– Inserção de mais pessoas negras na escola, docentes e discentes.