As mídias sociais tornam os adolescentes infelizes?
Um dos grandes dilemas da modernidade é o tempo que as crianças passam olhando fixas para as telas, sejam elas dos celulares, computadores ou televisão. Uma pesquisa recente na Grã-Bretanha identificou que o uso intenso das mídias sociais vem provocando baixa satisfação com a vida, para meninas e meninos, de faixas etárias que vão dos 11 aos 19 anos.
“Não, você não está entendendo! Eu estou viciado em série”. Essa foi a colocação de um aluno de 3º ano em uma live que o Colégio Equipe organizou entre alunos do fundamental 1 junto aos educadores da escola e as especialistas Julieta Juralinsky (psicanalista) e a médica pediatra Ligia Bruni Queiroz, durante o ensino remoto.
Juralinsky explicou para essa criança que assistir séries não é ruim, pois distrai a cabeça e estimula a imaginação. Mas o vício não é bom! Como tudo em excesso.
“A saúde do aluno está explícita em seu sorriso, no tamanho da janela do seu quarto, no número de árvores na rua, na quantidade de praças no bairro”, diz Ausônia Donato, especialista em saúde pública e diretora do Colégio Equipe, em Higienópolis. Segundo ela, é importante trazer em todas as situações de ensino-aprendizagem uma reflexão sobre a questão da saúde. “Temos de socializar a ideia de que saúde é um direito”, diz. No Equipe, a disciplina Saúde Pública faz parte do currículo.
A diretora do Centro Educacional Pioneiro, na zona sul, Irma Akamine, começou a estudar a suicidologia, projetos destrutivos e luto para poder lidar com as angústias que passaram a aflorar entre os grupos de jovens. “Tínhamos um psicólogo na escola, mas comecei a perceber que tinha de estar mais perto dos alunos pra poder entender essa doença que está se aflorando entre eles (ansiedade e depressão são algumas)”, diz.
“O 6º ano nos pediu mais aulas de ética e convivência, porque sentiam necessidade de conversar mais sobre tudo o que está acontecendo no mundo”, conta o coordenador pedagógico do Centro Educacional Pioneiro, Mario Fioranelli Neto. Segundo ele, o colégio investe no bem-estar físico e emocional de todo o corpo docente, para que tenha estrutura e capacidade para lidar com cada um dos alunos em suas singularidades e conta com a assessoria do GEPEM, – Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral, da Unicamp e disciplina no currículo que visa o bem-estar dos alunos.
No documentário “A Escola do Amanhã”, de Frederic Castaignede, e disponível na plataforma TamanduáEdu, cientistas, especialistas e professores mostram como a neurociência e as novas tecnologias estão revolucionando a educação. A plasticidade do cérebro humano e como a ciência pode ajudar a moldar a escola do futuro. Para assistir e ter acesso a todo acervo do canal de forma gratuita por 30 dias, basta se cadastrar e utilizar o cupom promocional TamanduáEDU30
A professora do Instituto Singularidades – Tathyana Gouvêa,- doutora e mestre em educação apresenta neste vídeo algumas sugestões de abordagem sobre o tema em sala de aula, a partir do documentário.